Base Bíblica: Fl 2.9
“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome...” É glorioso poder falar de Jesus, do seu ministério e dos seus ensinos, sobretudo, porque Ele mudou completamente a história da humanidade, dividindo-a em duas partes: Antes e depois da sua estadia neste mundo. O Senhor Jesus é a figura principal de toda realidade cristã, por isso, as verdades ao seu respeito são centrais para o cristianismo. Ele é o cumprimento das profecias messiânicas no Antigo Testamento, assim como o principal autor dos ensinos do Novo Testamento. O Senhor Jesus Cristo é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), o único mediador entre Deus e o homem (I Tm 2.5), é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6), sem Ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3). Bendito seja o Cordeiro de Deus para todo sempre!
A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
O Verbo. João 1.1 nos revela Cristo Jesus mediante a expressão grega logos, que significa “palavra”, “declaração”, “mensagem” ou ainda “o ato de falar”. Mas é só analisar criteriosamente o texto, que será possível reconhecer que o termo logos tem um sentido específico, um significado especial. O versículo demonstra que “o Verbo estava com Deus” e o “Verbo era Deus” são expressões simultaneamente corretas e verdadeiras, pois descrevem uma existência distinta e pessoal de um ser real. Isto quer dizer que não houve sequer um período em que o Logos não existisse juntamente com Deus. Cristo não foi criado; Ele é eterno, e sempre esteve em plena comunhão com Deus e com o Espírito Santo (Mc 1.10,11 cf. I Jo 5.7). Essa é uma das principais passagens bíblicas que comprovam a existência da santíssima trindade e atuação indiscutível de Cristo Jesus.
EU SOU. O próprio Jesus falando de si mesmo disse aos judeus: “Antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58 cf. Ex 3.14) Ele é o Alfa e o Ômega, princípio e o fim, o primeiro e o último (Ap 1.8; 22.13).
Criador de todas as coisas. Ele é o primogênito de toda a criação (Cl 1.15-19 cf. I Cor 8.6). Isto não significa que ele tenha sido criado, pelo contrário, “primogênito” tem o sentido de “preeminente”, ou seja, o que ocupa o lugar mais elevado, superior, sublime (Sl 89.27). Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele (Is 41.4 cf. Cl 1.17).
Imutável. Esta verdade é uma âncora segura para a nossa fé. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e será para sempre (Hb 13.8; Ap 1.4 cf. Ml 3.6). Para sempre, Ele é Senhor!
VERDADEIRO HOMEM, VERDADEIRO DEUS
Só é possível entender de forma adequada esta doutrina, se compreendermos as passagens bíblicas que comprovam cada uma das duas naturezas e de como elas se unem na única pessoa. Ele não era um “homem com poderes especiais” ou um super-homem, mas, em essência, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Aleluia!
Jesus Cristo, verdadeiro homem. A Bíblia nos ensina que Jesus detinha a humanidade em todos os aspectos da vida, com exceção da contaminação e prática do pecado (II Cor 5.21; I Pe 2.22). Em sua natureza humana sofreu com as limitações inerentes ao corpo, tendo sede (Jo 4.7; 19.28), fome (Mt 4.2), cansaço (Jo 4.6) e sono (Mt 8.24). Jesus nasceu, cresceu, viveu e se alimentou das mesmas comidas que todos se alimentavam. Ele sentiu as emoções humanas, sentiu dor, tristeza, angústia, assim como também sentiu alegria e esperança (Mt 26.36-38). Ele não usurpou ser igual a Deus, mas tornou-se semelhante a todos os homens (Fl 2.5-7). É importante ressaltar que como ser humano, Jesus passou pela experiência da morte, quando entregou ao Pai o seu espírito (do homem) e expirou (Lc 23.46). O verbo se fez carne (Jo 1.1-3,14 cf. I Jo 1.1-3).
Jesus Cristo, verdadeiro Deus. A Palavra do Senhor nos oferece muitos testemunhos poderosos sobre a divindade de Cristo. Como já vimos anteriormente, o “Verbo” existia como o próprio Deus, “tornou-se” carne e habitou entre nós (Jo 1.1-5) e o próprio Jesus expôs a sua divindade (Jo 8.58). O seu nascimento foi uma concepção sobrenatural, com uma atuação direta e especial do Espírito Santo (Mt 1.18-20; Lc 1.35). Jesus também falou sobre a unidade divina entre Ele e o Pai (Jo 10.30,38; 14.8-11). Logo é indiscutível afirmar que Jesus também detinha a natureza divina (I Jo 5.20). Ele conhecia os corações (Mt 9.3,4), perdoava pecados (Mc 2.5), recebeu adoração (Mt 8.2; 9.18; 15.25 cf. 4.9,10) e sem dúvidas exerceu poderes e prerrogativas divinas, como por exemplo, na passagem da transfiguração quando diante dos discípulos revelou quem realmente Ele era: Deus em corpo humano (Mt 17.1-6 cf. Ap 1.14-16).
ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR
Garante a vida eterna. A obra vicária de Cristo na cruz nos livrou da condenação eterna (Jo 3.15,16; 5.24; 6.22,23; Rm 8.1,33, 34).
Garante o perdão dos pecados. Ele nos garante a absolvição dos pecados e o livramento da morte iminente (Rm 5.1,8; 8.2).
Garante o perdão dos pecados. Ele nos garante a absolvição dos pecados e o livramento da morte iminente (Rm 5.1,8; 8.2).
Único Mediador. A Bíblia é clara, ao apresentar Jesus como único mediador entre Deus e os homens, descartando assim qualquer outro ensinamento a respeito da intercessão (I Tm 2.5; Jo 14.6 cf. Hb 7.25).