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Est. Bíblico: DÍZIMOS E OFERTAS, UMA ALIANÇA COM DEUS.

Sem duvidas, este é um dos assuntos mais discutidos no meio cristão tendo em vista os diversos conceitos e interpretações que são apresentados sobre as contribuições e a sua prática. O objetivo desse estudo é apresentar uma definição bíblica contemporânea sobre os dízimos e ofertas, esclarecendo a importância no desenvolvimento da obra do Senhor. É preciso esclarecer também que todo ser humano é um ser completamente dependente de Deus e uma vez que ele reconhece isso, passa a desfrutar dos cuidados do Senhor em todos os sentidos da sua vida.

QUE SÃO DÍZIMOS E OFERTAS?



Definição sobre dízimo. [Do lat. decima, décima parte de uma importância ou quantia] Oferta que representa a décima parte da renda do adorador. Não tem caráter mercantilista, nem pode ser visto como um investimento. É antes de tudo, uma aliança voluntária do homem com Deus (Gn 28.22).

Conceitos sobre as ofertas. Oferta Voluntária é aquela oferta que damos ao Senhor livremente com o propósito de agradá-lo. Oferta alçada é uma oferta específica para uma necessidade momentânea (Compra de terreno, construção ou reforma, etc.). Ambos os tipos não têm valores estabelecidos, pois toda contribuição é espontânea e pessoal (Ed 7.16 cf. Êx 35.5,21).

VERDADES SOBRE O DÍZIMO

É, sobretudo, uma aliança com Deus. Uma aliança; um compromisso espontâneo entre Deus e o homem. De um lado, o Deus provedor, aquele que está no controle de todas as coisas; do outro, o homem agindo com alegria, confiança, voluntariedade e responsabilidade (II Cor 9.7 cf. Pv 3.9).

Não é um pagamento. É necessário entender que o dízimo não é um pagamento. Deus é provedor e nos garantiu uma renda estável onde através dela podemos nos manter. É uma prática caracterizada pela confiança plena na provisão divina (Fl 4.19 cf. Gn 28.22; Lv 23.38).

Tem caráter abençoador. Aquele que é fiel ao Senhor através da aliança estabelecida, usufrui de todas as bênçãos que o Senhor reservou em sua suficiência e graça (Ml 3.10; Mt 25.21,23; II Cor 9.6-8).

Mantém a obra do Senhor. Os dízimos e ofertas mantém a obra do Senhor, que está dividida em: missões, projetos sociais e a manutenção de templos, escolas e tudo que diz respeito à Igreja. Com isso a Igreja do Senhor segue realizando a sua missão (Êx 35.21; Ml 3.10; I Cor 9.14).

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Ao falarmos sobre as contribuições financeiras para a obra do Senhor, é de fundamental importância compreender que quaisquer ofertas, dízimos ou outro tipo de contribuição devem ser motivados pelo amor e confiança, e não por barganha ou constrangimento. Existem muitos, que munidos de más intenções, têm “constrangido” o povo de Deus a dar até o que não têm, utilizando-se de chantagem emocional e até ameaças descabidas.
Com temor, entendemos que as contribuições (oferta alçada, oferta voluntária e dízimo) são exercícios cristãos históricos, relacionados aos princípios divinos e a preceitos contidos nos dois Testamentos (Ml 3.8-10; Mt 23.23; II Cor 9.6-12). Contudo, elas são espontâneas, e não obrigatórias. A Palavra de Deus nos diz: “E veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra...” (Êx 35.5,21 cf. 25.2).
Deus é o nosso Supremo provedor e dele procede toda bênção e sustento; e Ele suprirá em Cristo, todas as nossas necessidades (Fl 4.19). Tudo o que temos, pertence ao Senhor (Sl 24.1; I Cor 6.20; Tg 1.17 cf. Êx 13.2), até mesmo o dinheiro (Ag 2.8). Ele nos deu o privilégio de administrar como bons despenseiros (I Cor 4.1,2; I Pe 4.10). Como servos de Deus, devemos contribuir com alegria e não com tristeza ou por necessidade, afim de, cooperar com o desenvolvimento da sua obra. Devemos contribuir voluntariamente, “segundo propôs no seu coração” (II Cor 9.7,8).

CONCEITOS DISTORCIDOS

É negociável. Se você estabeleceu com Deus um pacto é perigoso desonrar. Negligenciar é muito perigoso e pode trazer consequências muito desagradáveis. Muitas pessoas se atolam no descontrole financeiro, por desonrarem a aliança, descumprindo a sua parte (Rm 1.31 cf. Ml 3.8).

Livre administração. O dízimo tem um propósito definido e específico, não devemos administrá-lo por conta própria, fazendo caridades ou usá-lo para o sustento pessoal, seja próprio ou de alguém. Essa é uma responsabilidade da igreja que é representada pelo seu líder (Tt 1.7 cf. Nm 18.28).

É o que sobra. O dízimo são primícias. Devemos entregar ao Senhor o que temos de melhor, dando a Ele o primeiro lugar (Nm 18.29 cf. Dt 26.2). É muito arriscado organizar a vida financeira deixando a aliança para o último plano (Mc 12.42-44 cf. Pv 3.9).

Pobreza ou renda pequena. Por menor que seja a renda de um adorador, ele precisa entender que sem Deus ele não teria nada. Mesmo ganhando pouco, aquele que é fiel ao Senhor terá a sua bênção (Mt 25.21,23; Lc 16.10).

Deus não precisa de dinheiro. A questão do dízimo não consiste numa “necessidade divina”, isto é obvio. A Bíblia diz que ao Senhor pertence todo ouro e prata (Ag 2.8).
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