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Rebelião e dia de caos no Equador.

          Um dia para apagar da memória... Protesto de tropas deixou presidente sitiado 10 horas em hospital em Quito. Governo denunciou tentativa de golpe e decretou estado de exceção.
           O chefe de polícia do Equador, Freddy Martinez, demitiu-se oficialmente na manhã desta sexta-feira (1º), depois de não ter conseguido conter a rebelião de policiais que manteve o presidente do país, Rafael Correa, praticamente como refém durante mais de 10 horas em um hospital da capital, Quito, na véspera.
          Em entrevista, Martinez afirmou que havia "elementos infiltrados" entre os manifestantes e que pediu demissão por se sentir desrespeitado por subalternos. Ele disse que a força vive uma "relativa calma" nesta sexta.
         Correa, que denunciou no episódio uma tentativa de golpe de setores da oposição, precisou ser retirado do local em uma operação de resgate feita pelas Forças Armadas.
Correa confirmou que um integrante de uma equipe policial de elite, leal ao governo, morreu na operação realizada para resgatá-lo.

 
         O presidente enfrenta um forte protesto de policiais, pois ameaça retirar uma série de benefícios econômicos dos militares e da polícia, dentro de seu plano de austeridade e enxugamento do setor público. O governo decretou estado de exceção depois de denunciar que enfrenta uma tentativa de golpe de Estado.
         Em entrevista após ser libertado, Correa disse que o militar morto era Froilán Jiménez, do Grupo de Operações Especiais (GOE) da polícia.
         O presidente foi recebido na noite de quinta como um herói na Praça Maior de Quito. Do balcão do palácio, Correa pronunciou um emocionado discurso no qual confessou ser este "um dos dias mais tristes" de sua vida, e "sem dúvida o mais triste" de quase quatro anos de governo.

OREMOS PELO EQUADOR!
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