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LEMBRAI-VOS DE VOSSOS PASTORES...


O pastor cuida de muitos que conhece; o pastor cuida de outros que pensa conhecê-los; o pastor cuida de muitos que sequer os conhece e de tantos outros que sequer o reconhecem. Daí vem a pergunta: Se o seu pastor cuida de você, se o seu pastor cuida dos outros, se o seu pastor cuida de muitos, quem cuida do seu pastor?

Para muitos a resposta mais simples e óbvia está na ponta da língua: Deus é quem cuida do pastor. Mas isso é lógico! Deus cuida de todos nós. Amém. Mas a questão em apreço não é essa, pois muitos usam essa verdade como argumento para se eximir de responsabilidades ou como pretexto para justificar sua desobediência e até suas maldades contra o seu pastor.

O que você procura na figura de um pastor? Quem você pensa que ele é, um semideus, um super-homem? Um ser perfeito, infalível? Não! Não julgue assim, pois ele sofre, chora, se entristece, sente dor. O seu pastor é igualzinho a você! O que pesa sobre ele é a responsabilidade de cuidar de você, de lhe ajudar, lhe conduzir ao céu mesmo que você não acredite. O que você deseja para ele, deseja também para si? O que você pensa dele é justo diante de Deus? O que você ensina aos seus filhos sobre o seu pastor?

A igreja moderna (não a de Cristo) não quer um pastor comprometido com a sã doutrina, que tenha firmeza na Palavra, que tenha convicção da chamada, que ora e se quebranta. A igreja moderna (não a de Cristo) quer um pastor manipulável, boa-praça, “cego”, que seja um mero alvo de críticas, culpado pelos erros alheios, responsável pelos fracassos dos outros, que não aconselha segundo a Palavra, mas segundo os anseios e conveniências dos crentes modernos.

São tempos difíceis, onde as pessoas não creem na Palavra. Elas acreditam no que querem, no que pensam e até no que os outros dizem, porém, não filtram, não analisam, não refletem. Agora, se relativizam a Palavra de Deus, como não acreditar que distorcerão o que ensina o seu pastor? Qual o objetivo ou intenção daqueles que mentem contra o seu pastor? Observe, eles se protegem e se escondem entre si; entre eles usam de uma falsa “ética”, revestida de medíocre aparência de santidade somente para livrar a própria cara e proteger suas conveniências e engano.

Valorize o seu pastor, valorize a sua amizade, os seus ensinos, os seus apelos e até suas repreensões. Pois um pastor que ama, não somente abraça ou elogia, mas também disciplina, cobra, reclama, tudo com o propósito de levar maior edificação à sua vida.

Está escrito, embora muitos não atentem: "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a Palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; Se vocês obedecerem, eles farão o trabalho com alegria; mas, se vocês não obedecerem, eles trabalharão com tristeza, e isso não ajudará vocês em nada" (Hb 13.7,17 - ARC/NTLH).

Pr. Elder Morais

FUJAMOS DA EXIBIÇÃO VALORIZANDO A EXPOSIÇÃO.


Jesus evidenciou em seu ministério, uma característica pouco comum entre os obreiros nos dias atuais. Estamos falando da discrição das suas ações que contrastava com exibicionismo dos fariseus, hipócritas e religiosos daquela época. É comum nos dias atuais, assistirmos a um verdadeiro espetáculo de propagandas que superestimam os milagres, o show de exibicionismo que infla o ego em muitos corações e a “contagem” ou apresentação de feitos que mais promove a vaidade ao invés de humildade. Embora a fama de Jesus tenha crescido vertiginosamente (Mt 4.24,25; Mc 1.45; Lc 7.17), Ele nunca se interessou pela popularidade, tampouco em promover-se diante dos homens, muito pelo contrário, houve situações em que ele pediu ou mesmo impediu que àqueles que haviam sido agraciados e até mesmo os demônios “falassem” acerca dEle (Mc 1.34,43).

Não são poucos os que fazem o seu trabalho com modéstia, prudência e sensatez, em compensação, alguns se avexam em divulgar suas façanhas adornadas de uma estranha facilidade, numa verdadeira corrida contra o tempo para apresentar resultados, esquecendo-se dos princípios revelados por Jesus, que norteiam a nossa vida espiritual e o ministério pastoral. Cristo nos ensinou a buscar e servir a Deus com discrição, com singeleza, para que assim, sejamos recompensados por Ele publicamente, ou seja, nos mostrou um caminho totalmente oposto daqueles que almejam ser louvados pelos homens, recebendo em suas próprias intenções a devida recompensa (Mt 6.1-21). Jesus também nos ensinou, a valorizar o nome escrito nos céus ao invés de enaltecer os méritos de uma missão (Lc 10.20).

Aprendemos com isso, que quanto maior a propaganda, menor a maturidade diante dos desafios; quanto maior a exibição, menor a importância das nossas ações diante de Deus. Faço, então, uma observação pertinente: Não podemos confundir exibição com exposição, pois enquanto na exibição os homens são louvados, na exposição os homens são usados por Deus para o louvor da Sua glória. A exposição tem por objetivo maior exaltar ao Senhor, enaltecer os Seus feitos, aumentar a nossa fé e fortalecer a nossa vida espiritual. Já a exibição tem endereço certo no coração dos homens que se curvam à bajulação, ao apadrinhamento e aos interesses pessoais.

Obreiros que esperam a recompensa dos homens desmerecem o próprio ministério, enquanto àqueles servem ao Senhor verdadeiramente, mesmo que estejam por trás do muro ou “no campo cuidando das ovelhas de seu pai”, seja na casa de Potifar ou mesmo na prisão, terão recompensa das mãos do Senhor nosso Deus. Que possamos nos afastar do exibicionismo que tanto macula o nosso ministério, e valorizar a genuína exposição das grandezas do Senhor em nossas vidas, dando testemunho do evangelho de Cristo. Que jamais esqueçamos: Quem salva é Ele, quem cura é Ele, quem batiza é Ele! Somos apenas instrumentos de justiça nas mãos do Senhor! Apenas servos, nada mais.

Pr. Elder Morais

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