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O CORAÇÃO E O VERDADEIRO TESOURO


Em Mateus 6.19-21, lemos: “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará o seu coração.”

O que Jesus estava dizendo é que o coração se apega àquilo que mais estima, e, que, portanto, os “tesouros” mais valiosos jamais deveriam ser as coisas materiais, e sim, as bênçãos espirituais (Cl 3.1,2; 1 Tm 6.19). É claro que Jesus não estava combatendo o fato de as pessoas planejarem ou lutarem pelos seus ideais, mas rechaçava claramente a inquietação de muitos em relação ao futuro, enfatizando logo em seguida, que ninguém pode servir a dois senhores, isto é, ou servimos a Deus ou servimos às “riquezas” (Mt 6.24).

Infelizmente, não são poucas as pessoas que estão cada vez mais distantes de Deus por causa dos prazeres que o mundo oferece (2 Tm 3.1-5). Muitos não admitem, mas as “riquezas e deleites deste mundo” desvirtuam as necessidades, gerando ansiedades, preocupações e descontentamentos que culminam na falta de temor e tempo para Deus e no desprezo pela sua Palavra (Mt 6.25-34; Lc 8.14; Ef 5.15-17; 1 Pe 5.7,8 cf. Sl 127.2). Vigiemos, pois os caprichos alimentam a avareza, e esse tal apego ao dinheiro e aos bens materiais se revela de forma sutil e nociva como idolatria, tirando de Deus a primazia (Cl 3.5).

O apóstolo Paulo enfatizou em seus ensinos, que devemos nos contentar com o que temos, evitando assim, as armadilhas e desejos insensatos que resultam em ruína e perdição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.7-10). Em Provérbios 30.8,9, lemos: “Afasta de mim a vaidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que for necessário, para não acontecer que, estando eu farto, te negue e diga: “Quem é o Senhor?” Ou que, empobrecido, venha a roubar e profane o nome do Senhor.”

Entendendo isso, aqui cabe as seguintes indagações: Qual tem sido a prioridade do seu coração? O que ele mais estima? O que você tem feito para Deus? Que o Senhor nosso Deus permaneça nos abençoando plenamente e ajude a vivermos em sua Palavra.


A IMPORTÂNCIA DA PODADURA


No cuidado de um jardim ou plantação, uma técnica de grande importância para manter as plantas e árvores saudáveis, frondosas e com a aparência desejada é a podadura. Mais do que embelezar, a poda é fundamental para a saúde e nutrição, permitindo-nos realizar o devido trato em árvores ou plantas, que na maioria das vezes crescem de forma “desregrada”, gerando situações de contaminação, enfraquecimento, ressecamento e desconformidade dos galhos, folhagens e frutos.

Os ramos que muitas vezes adoecem, tendem a contaminar os outros e por fim toda a árvore ou planta. Galhos secos ou mortos atrapalham o crescimento saudável da árvore, bem como a beleza e nutrição da planta, e, por essa razão, precisam ser removidos. A ação de aparar e eliminar os “excessos” é necessária para preservação e manutenção da vida, levando-nos a entender que a podadura vai além de questões de estéticas ou mera aparência.

Jesus nos ensinou em sua Doutrina: Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, Ele o corta; e todo aquele que dá fruto Ele limpa, para que produza mais fruto ainda. Vocês já estão limpos por causa da Palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim. Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam. Se permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será feito. Nisto é glorificado o meu Pai: que vocês deem muito fruto; e assim mostrarão que são meus discípulos (Jo 15.1-7).

Que tipo de ramo é você? Tens produzido frutos em abundância? Você está de acordo com a Doutrina de Cristo ou vive “desregrado”? Vives em obediência? Qual tem sido a sua prioridade, a obra de Deus ou atividades pessoais? Pense nisso, reflita! Talvez o problema não seja a sua igreja ou seu pastor. Talvez o problema seja o que você planta e cultiva em seu coração.


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