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A CONVICÇÃO DA CHAMADA E OS PERIGOS DA PRESUNÇÃO.

UM OBREIRO CONHECIDO PELA SUA CONVICÇÃO REFLETE A GLÓRIA DE DEUS EM SEU MINISTÉRIO E EM SUAS AÇÕES. A convicção denota crença, firmeza, ações que nos conduz a busca pela excelência, princípios e ideias biblicamente compreendidas. JÁ AQUELES QUE ESTÃO DOPADOS PELA PRESUNÇÃO, ENVERGONHAM O EVANGELHO E ENGANAM A SI MESMOS (2 Tm 3.13; Tg 1.22).

SOBRE A CONVICÇÃO [Do latim, convictĭo]. Segundo o dicionário Michaelis, significa certeza obtida por fatos ou razões que não deixam dúvida nem dão lugar a objeção. Podemos ainda definir como convencimento, crença. Em seu conceito mais abrangente a convicção é compreendida como sentimento de retidão em relação àquilo que se pensa, se sente, fala ou fazNo contexto espiritual, a convicção se baseia em ações que valorizam a devoção, a humildade, o aprendizado e a obediência (Lc 10.38-42).

SOBRE A PRESUNÇÃO [Do latim, praesumptione]. Os principais dicionários de português definem de forma abrangente, a presunção como a ação de presumir, suspeitar ou conjecturar. Já como um sentimento, é sinônimo de vaidade, e tem a ver com o “ego inflado de muitas pessoas e o que elas pensam acerca de si mesmas”. Ainda podemos entender a presunção como julgamento baseado em indícios, aparências, isto é, “suposição” que se tem por verdade.


É comum encontrar no meio social, assim como no meio religioso, pessoas “reféns” desse tipo de comportamento ou sentimento, quando por orgulho ou pedantismo supõem estar acima dos outros ou acha que sempre faz tudo melhor que os demais como quem quer ser visto. Essa lamentável combinação de ego, soberba, competição e ignorância vai além da classe social, condição financeira, cargos ou títulos, pois geralmente, se evidenciam nos corações de pessoas vazias, egoístas, envolvidas pelo narcisismo banal, independentes de serem ricas ou pobres, fingindo viver uma vida de devoção.

Um verdadeiro servo de Deus tem em Jesus o seu maior exemplo de renúncia, abnegação e resignação (Fl 2.3-5), diferente de alguns desses obreiros ou pregadores midiáticos e modernos, cujo “poder e unção” só se ver no microfone, porque longe dele não passam de hipócritas em seu dia a dia, invejando, provocando, difamando através de uma mente pervertida e privada da verdade, buscando descaradamente serem considerados iguais aos homens de Deus (1 Tm 6.3-10; 2 Tm 3.15 cf. 2 Cor 11.12-15).

Falando então de ministério ou liderança cristã, a presunção é fruto do desinteresse pelo aprendizado, desprezo à humildade e o apego exacerbado a exibições ou apresentações de “poder, unção ou conhecimento” alimentadas por um falso compromisso com a Palavra e com o Reino de Deus. Sem contar que um obreiro cujo coração é presunçoso está tomado pela raiz de amargura, rancor, inveja e maldade (At 8.18-23), cujas motivações estão absolutamente equivocadas. Quem mais gosta de “aparecer” são os que menos se preparam ou buscam conhecimento, enfeitando púlpitos e vivendo em desacordo, conveniência ou desobediência, fazendo um caminho oposto ao dos verdadeiros discípulos de Jesus (2 Tm 2.14-19; 3.8,9; Tt 15,16).
Aqueles que foram genuinamente chamados por Deus, devem se afastar de qualquer sentimento ou comportamento que ponha a glória de Deus em segundo plano, pois os que se arriscam na onda de um coração envaidecido, certamente cairão no abismo do fracasso espiritual e ministerial, pois o Senhor nosso Deus não divide a sua glória com ninguém, tampouco aceita a “aparência dos homens” (Gl 2.6; 1 Tm 4.10,14,15; Tt 3.9-11).
Quem tem convicção da sua chamada está sempre disposto a aprender, seja através de orientações, obediência, leituras ou estudos, além de esperar o tempo do cumprimento das promessas de Deus na sua vida (1 Tm 4.12; Tt 2.7,8; 2 Pe 3.18). O convicto não se apega aos devaneios da “autopromoção”, não se dedica a reprodução de “mensagens copiadas e coladas”, relatividade e reprodução de testemunhos bolados, tampouco exerce o seu ministério de forma fraudulenta ou negligente (Jr 48.10), muito pelo contrário, tem humildade no agir, no falar, nas ações, na honra e no respeito. A convicção nos leva a assumir responsabilidades na obra de Deus, além de buscar e compartilhar a graça e o conhecimento do nosso Senhor Jesus, enquanto na presunção, a única motivação é alimentar o ego, o engano e a vaidade. Voltemos à simplicidade do evangelho. Voltemos à Palavra.


Já são mais de 11 anos dedicados ao ministério...

"...não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai" (Gl 1.1).
Pela graça de Deus chegamos até aqui, para o louvor da sua Glória. Já são mais de 20 anos pregando o evangelho, desde a minha primeira atribuição na obra de Deus até o dia de hoje. Já são mais de 11 anos dedicados ao ministério (Diaconato, Presbitério, Pastorado e Missões). É um grande privilégio da parte de Deus poder ser útil à causa do Mestre, dedicando a minha vida ao ensino da Palavra, à evangelização e ao trabalho missionário seja em meu país ou no exterior. Louvamos a Deus pela vida de cada um daqueles que sempre acreditaram em nosso ministério, sendo um canal de bênçãos para nós, sobretudo os pastores Isaac Martins Rodrigues (In memoriam), Pr. Antônio Ulisses (In memoriam), Pr. Roberto José Dos Santos(Presidente da IEADALPE), Pr. Edy Marileno Morais (meu pai), Pr. Joao Brasiliano, Pr. Gildo Menezes, Pr. Eduardo Rocha, Pr. Jailson Felix, dentre muitos outros pastores e companheiros pelos conselhos, apoio e consideração. Ao Senhor nosso Deus toda honra e toda glória!

Pr. Elder Morais

SÓ DEUS ENTENDE UM CORAÇÃO MISSIONÁRIO

Há quem se "divirta" quando contas a tua história, há quem "desmereça" as tuas experiências. Há quem ignore as tuas provações, há quem te julgue pela aparência. O fato é que Deus, somente Deus conhece um coração missionário. Ele legitima a chamada quando prova e fortalece o nosso espírito quando aprova. Ele levanta os que oram por missões e comissiona os que contribuem de coração. Dele vem a cura, a força e a provisão, do Senhor emana a alegria, o consolo e o perdão. Por isso digo, e repito, com a convicção de um espírito quebrantado, só Deus entende um coração missionário.

O perfil do "Judas" do século XXI

Então, um dos seus discípulos, JUDAS ISCARIOTES, filho de Simão, o que havia de TRAÍ-LO, disse: Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, NÃO PELO CUIDADO que tivesse dos POBRES, mas porque era LADRÃO e tinha a bolsa, e TIRAVA o que ali se lançava (Jo 12.4-6).
Tenho a impressão que se Judas vivesse nos dias de hoje, além de ladrão e hipócrita, ao invés de suicidar-se, alugaria um prédio, colocaria um letreiro bem chamativo na frente da sua "igreja" e seguiria cinicamente enganando a muitos. Para aqueles que comungam do mesmo caráter, a queda e a forca não será apenas um detalhe esquecido da história, mas uma questão de tempo. Ninguém engana Deus!

O BEZERRO DE OURO DA NOSSA ERA

Assim como aquele bezerro de ouro se tornou o símbolo do fracasso espiritual do povo de Israel no passado, assim é o mundanismo à porta da igreja. Assim como muitos saíram do Egito, mas o "Egito" não saiu de dentro deles, assim também muitos saíram do "mundo", mas o "mundo" não saiu de dentro deles. Percebe-se, então, que não é apenas a ação de imitar, mas desfrutar de tudo o que o mundo oferece, sem levar em conta o temor a Deus e à sua Palavra.
A Palavra de Deus nos diz:
o ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre (1 Jo 2.15-17);
E não vos conformeis (amoldeis) a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).
Como filhos obedientes, não vos amoldeis (conformeis) às concupiscências e paixões que antes tínheis na vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; porquanto está escrito: Sereis santos, porque Eu sou Santo (1 Pe 1.14-16).
Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e maligno? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso (2 Cor 6.14-18).
Quem tem ouvidos, ouça, o que o Espírito nos diz. Voltemos à simplicidade do Evangelho. Voltemos à Palavra!

O MODISMO RELIGIOSO E O CULTO INOVADOR

O modismo religioso atual em muitas igrejas, sugere um "culto" inovador (parecido com um show), um "evangelho" flexível (Sem renúncia e/ou regeneração) e a ausência perigosa da genuína doutrina bíblica. A simplicidade do evangelho não é compreendida por aqueles que desprezam a verdadeira devoção. Precisamos com urgência voltar à simplicidade do evangelho! Voltemos à Palavra de Deus!

NOTA DE REPÚDIO!

PROTESTO! COMO PAI DE FAMÍLIA E CIDADÃO DE BEM REPUDIO A PEDOFILIA EM NOME DA ARTE!
O nosso país mergulhou de vez num estado de degradação moral e espiritual, vivendo numa verdadeira depravação e descontrole social. Marginais disfarçados de "artistas" a serviço da inversão de valores e da destruição da família, tentam impor sobre nós os seus rituais deletérios, recheados de malícia, nocividade e libertinagem, com o intuito de mesclar práticas ilícitas, abomináveis e diabólicas à inocência e pureza das nossas crianças. A MINHA FAMÍLIA PERTENCE A DEUS! E ENQUANTO EU VIVER, A PROTEGEREI COM TODA RESPONSABILIDADE E ALEGRIA QUE ELE ME PRESENTEOU! QUE O SENHOR NOSSO DEUS PROTEJA E ABENÇOE AS NOSSAS CRIANÇAS, LIVRANDO-AS DESSES VADIOS E MARGINAIS!

VIVEMOS EM CRISTO OU "NO MUNDO"?


No mundo, há vaidade...
Em Cristo, domínio próprio...
No mundo, há "modas" e tendências...
Em Cristo, há moderação...
No mundo tudo é permitido...
Em Cristo nem tudo nos convém...
No mundo, todas as coisas nos são lícitas...
Em Cristo, nem todas nos edificam...
No mundo, vivemos de "aparências"...
Em Cristo, refletimos a glória de Deus...
No mundo, o exagero é louvado...
Em Cristo, a simplicidade tem a ver com dignidade...
No mundo, os adornos são "Indispensáveis"...
Em Cristo, os adornos são meros detalhes...
No mundo, o abismo é uma consequência...
Em Cristo, o céu é realidade.
Voltemos à simplicidade do Evangelho, voltemos à Palavra.

Referências bíblicas:
Rm 12.1,2; 1 Cor 6.12; 1 Cor 10.23; 2 Cor 6.14-18; Fl 1.27; 1 Tm 2.9,10; 2 Tm 1.7; 1 Ts 5.21,22; Tt 2.12; Tg 4.4; 1 Pe 3.2-6; 1 Jo 2.15-17.

Ainda sobre liderança...


Os chefes geralmente se utilizam de piadas ou "brincadeiras de mau gosto", a fim de intimidar, envergonhar ou mesmo desmerecer o trabalho dos outros. O líder equilibrado corrige com sensatez, a fim de transformar os erros em aprendizado e os fracassos em experiências.

Nínive ou Társis? Não fuja mais...


Pr. Elder Morais.

DORMINDO EM PLENO CULTO?

Não é um, nem dois, são vários. Mas deve ser porque o culto é cansativo, a liturgia é fatigante, os louvores sonolentos e a pregação ou ensino exaustivos. Será que o problema está realmente no culto ou está naquele que apenas o assiste? O culto é a expressão máxima da nossa adoração e gratidão ao Senhor, sendo, portanto, um reflexo do que Ele representa para cada um de nós. Sem dúvidas, há uma grande diferença entre assistir um culto e cultuar. Então, por que muitos dormem em pleno culto? Seria o cansaço físico ou mental? Seria um mal costume? É justificável? É melhor dormir na igreja do que noutro lugar? Parece evidente que tal problemática não consiste na quantidade de PESSOAS (até mesmo OBREIROS) que DORMEM ou mesmo dão um "cochilinho" em pleno culto, mas na quantidade lamentável de pessoas que NÃO CULTUAM ao Senhor.
Como podemos estar na presença de Deus e ao invés de prestar-lhe um culto em adoração, permitimos que a irreverência obscureça os nossos olhos? Está mais do que claro que a negligência espiritual associada a "fadiga mental" pode trazer além de males físicos, prejuízos à nossa relação com Deus (1 Cor 11.30). O ativismo, avareza, apego às coisas materiais, além da má administração do tempo podem, sim, ser uma porta escancarada para a irreverência e desrespeito à presença do Senhor, pois ademais de deixar fria a nossa vida espiritual, nos impede de fazer a obra de Deus com alegria (Mt 6.33; Cl 3.1-3 cf. Sl 100.2).
É fato que às vezes, estamos realmente cansados devido ao trabalho, talvez fatigados por causa das preocupações, no entanto, devemos primar por "um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional" (Rm 12.1). A maneira como prestamos ao Senhor o nosso culto, retrata, com certeza, como anda a nossa relação com Ele. Em Sua presença e em Sua casa, devemos nos comportar de forma digna, reverente e devocional, pois não estamos diante de um "qualquer", de um artista, de um político ou autoridade terrena, mas diante do Criador de todas as coisas, Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ec 5.1; 1 Tm 3.15; Hb 12.28).


Ah, Missões...

Eu não te amei pelo que me disseram,
Eu não te amei pelo que li.
Não fiz de você uma "oportunidade",
A ti me entreguei de boa vontade.
Não forjei caminhos pra chegar até você,
Não empurrei pessoas pra te conhecer.
Enfrentei barreiras sem desanimar,
Senti dor na alma pra não te deixar.
Enfrentei meus medos e a solidão,
Pra sentir saudades de muitos irmãos.
E sem ter receios evangelizei,
E aos corações de Cristo falei.
Hoje eu te desejo por tudo que fiz,
E a Cristo respondo: Senhor, eis-me aqui.

A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA DE JESUS


Jesus não queria seguidores, mas discípulos; Ele não queria meramente servos, mas amigos. A essência da liderança de Cristo consistia na amizade, no companheirismo e no respeito mútuo. Jesus viveu isso e nos deixou esse legado, mesmo sabendo que bem perto dele havia traidores, incrédulos, covardes e até medrosos. Aprendamos com Jesus e sigamos o seu exemplo; Ele é o nosso alvo! Amém!

Aos que desejam exercer o ministério...

É uma pena que muitos obreiros não valorizem o Culto de Doutrina e a Escola Bíblica. É uma pena que muitos obreiros não valorizem as oportunidades que têm recebido. Qual a utilidade de um título, cargo ou ministério sem exercê-lo com diligência, honestidade e satisfação?
Enquanto os negligentes se ofendem com a verdade e os corações se enchem de amargura, os vocacionados valorizam a correção, desfrutam de um coração agradecido e se alegram em fazer parte do Reino de Deus. Pare, reflita: Você tem sido fiel ao Senhor e à sua chamada?

CONVERSAS VAZIAS ou DIÁLOGOS CLAROS?

Nos últimos dias tenho refletido sobre a falta de atenção em nossas conversas, seja pessoalmente ou mesmo por rede social, bem como a ausência de um diálogo claro em nossas relações, mesmo em meio a tantas informações, justamente na era da "comunicação".
As conversas cada vez mais apressadas, mecânicas, envolvidas pela impaciência ou pelas distorções, nos conduzem ao seguinte questionamento: como descrever a razão pela qual "lemos" o que não está escrito ou mesmo "ouvimos" o que não foi dito? Como identificar a razão pela qual entendemos de um jeito, quando na verdade era de outro?
Mal-entendidos, más interpretações, parece que não há espaços para a reflexão, entendimento, cordialidade, gentileza, muito pelo contrário, o que se vê são palavras inflamadas, cheias de amargura, rancor, num misto de desconfiança e descrédito. Ninguém conhece mais ninguém, pedir desculpas perdeu o sentido e o "falar" com sinceridade ao invés de nos conduzir à reflexão, nos conduz à inimizade.


Passamos o dia "copiando e colando" mensagens, e na maioria das vezes, sequer aplicamos o que repassamos aos outros à própria vida. Sem contar que tudo agora virou "fobia", "prejulgamentos", "indiretas", "intolerância", más intenções, conflitos intermináveis sobre política, religião, futebol, etc.
A rede social está cheia de mentiras, falsas notícias, informações maliciosas sobre muitos temas, pessoas ou instituições diversas, e o mais terrível em meio a tudo isso, é ver as pessoas compartilhando tais "informações" em seu dia a dia, sem estabelecer critérios, sem pudor, sem temor, totalmente despreocupadas com a veracidade dos fatos.
Fama, sucesso, divulgações, exposições se misturam à calúnias, difamações, invasão de privacidade, inversão de valores, degradação da moral e dos bons costumes, tudo em nome da aparência ou exibição, quando na verdade a rede social deveria ser usada de forma sadia para compartilhar momento agradáveis entre amigos, irmãos e familiares.
Precisamos retomar o caminho da edificação espiritual, da confiança, da amizade, da compaixão, do perdão. Nunca é tarde para refletir, corrigir e recomeçar. Mesmo divergentes, podemos, sim, convergir para um caminho de educação, amizade, respeito e amor uns pelos outros. Que Deus nos ajude a seguir adiante.

PASTOR TEM AMIGOS?


Nesses últimos dias, tenho refletido muito acerca do ministério pastoral e os desafios por ele proposto. Ao conversar com muitos "colegas" de ministério, a queixa mais comum é a ausência de amigos ou irmãos que apenas se disponham a conversar, compartilhar ou mesmo dividir responsabilidades. Deixando um pouco de lado a relação entre "pastor e ovelha", onde o pastor deve estar sempre atento, presente e disposto a socorrer, servir e aconselhar, a impressão que temos é que as pessoas estão cada vez mais distantes daqueles que foram chamados por Deus para pastorear.

É fato, que muitos "pastores fraudulentos" estão espalhados no meio do rebanho, homens mercenários cujas intenções nunca estiveram ligadas ao "bem" da ovelha, mas aos "bens" das ovelhas. As distorções do evangelho e da genuína doutrina, a comercialização dos dízimos e da administração eclesiástica dos recursos da igreja enquanto instituição, podem até ser apresentadas como uma espécie de desculpa ou pretexto para a gritante mudança do perfil e do comportamento de muitas "ovelhas" na relação com o seu pastor, contudo, nada justifica o desinteresse e desconfiança evidenciada no coração de muitos.

Houve um tempo, que receber a visita do pastor era uma honra, uma alegria, e em muitos casos, a visita era considerada até uma necessidade espiritual em partilhar momentos de oração e reflexão na Palavra de Deus. Hoje, as coisas mudaram e já não vemos reciprocidade nessa relação, seja por negligência da parte de alguns pastores ou pela indisposição de muitas ovelhas submetidas ao ativismo, egoísmo ou mesmo dureza de coração, que é a má vontade.

Tendo plena convicção de que o ministério pastoral não é uma profissão, mas um dom divino, não é algo para convenientes, mas vocacionados, acredito que Deus ainda continua usando os seus servos a fim de zelar e cuidar do seu rebanho como nos ensina a sua Palavra.

Ainda que a figura do pastor seja sempre apresentada por muitos como a de um super-homem ou “homem infalível”, sabemos que os pastores estão sujeitos, de igual maneira, aos tropeços e fracassos da vida terrena, e talvez por essa razão, nunca se ouviu falar tanto de pastores enfermos, tristes, deprimidos ou mesmo estressados. O notório desânimo de muitos é resultado de incompreensões, traições e da má vontade daqueles que só pensam em si mesmos, não valorizando os esforços de quem muitas vezes deixa de viver a própria vida para viver as perspectivas dos outros.

Hoje, a quantidade de igrejas para todos os gostos e tipos de religiosos, juntamente com a relativização do evangelho e da Palavra de Deus, promovem dentre outros males a “auto doutrinação” de muitos e ofuscam a figura do pastor como escolhido de Deus para conduzir o povo para o céu. Infelizmente, a conveniência confronta a obediência, impedido as pessoas de se submeterem aos pastores por amor a Cristo e à sua Palavra. A firmeza na doutrina, marca registrada do ministério de Cristo e seus apóstolos, deixou de ser um critério para muitos crentes, já que estão envolvidos com as coisas terrenas, não mas importando o cuidado pastoral, mas a constante massagem do ego falaz de corações mundanos.

Como muitos podem ser amigo de um pastor que apesar de valorizar a “amizade”, cobra e fala não o que querem ouvir, mas aquilo que precisam ouvir? Como obedecer a um pastor, cujas decisões muitas vezes vão de encontro às conveniências dos religiosos? A verdade não ofende os que vivem em obediência, só “ofende” os que não vivem por ela. A obediência só é útil àqueles que amam verdadeiramente a Palavra de Deus e a sua obra.

Assim como Jesus, um pastor escolhido por Deus não precisa de “servos”, bajuladores ou interesseiros, mas de amigos, seja em momentos de alegria ou em momentos difíceis. Quem ama o seu pastor nem sempre está abraçado com ele ou vive vinte e quatro horas “agarrado”, mas sempre que pode lhe presta respeito, seja na presença ou na ausência, no olhar ou no aperto de mão. Uma coisa é certa, aquele que ama o seu pastor e dele é um amigo, o faz por obediência e temor ao Senhor.

Pr. Elder Morais
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