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Missões: Culto Especial - Oração das Famílias

     Numa noite de muita alegria e muitas bênçãos da parte do Senhor, realizamos no dia 29/03/2012, um culto especial em nossa congregação, voltado para as famílias. Tivemos a participação dos missionários Josué e Sirlene (Cuenca) e do Pb. João Victor, que visitou a obra missionária em Guayaquil. Deus tem feito maravilhas entre nós, muitas vidas estão se rendendo aos pés do Senhor e a obra missionária segue em franco crescimento para glória de Deus. Toda honra e toda glória ao nome do Senhor Jesus!

Missionários Elder Morais & Família (Janne e Edyanne).

Fotos do Culto:



Estudo Bíblico: ACERCA DA ORAÇÃO E DO JEJUM.

Como diria certo pregador cristão, a oração é a chave que abre a porta do céu. Mais que uma prece “mecânica” ou repetida, orar é falar com Deus, estabelecendo um elo com Ele. É também a maneira mais singela de manter aquecida a nossa relação com o Criador. Quando oramos, expressamos ao Senhor toda a nossa admiração e gratidão, fazemos petições e nos colocamos à sua inteira disposição. Devemos nos dirigir a Ele com um coração arrependido, quebrantado e cheio de fé e amor, disposto a servi-lo e adorá-lo sem reservas.

acerca da oração

Conceito [Do lat. orationem]. Súplica ou prece dirigida pelo homem ao seu criador. É por meio da oração que o homem se aproxima de Deus e através deste elo recebe muitas bênçãos da parte do Senhor. Podemos falar com Deus a qualquer hora e em qualquer lugar.

Propósitos. Baseado nos ensinos da Palavra de Deus, podemos classificar os quatro propósitos primários da oração (Mt 6.5-15):

1 - Adoração. Devemos reconhecer a soberania, o poder e o domínio do Senhor Jeová; reconhecer que somos dependentes dos seus cuidados e provisão; buscarmos íntima relação e comunhão com Ele (Mt 6.9,10,13c; Lc 1.46,47).

2 - Gratidão. Devemos agradecer ao Senhor pelas inúmeras bênçãos alcançadas, pelo perdão dos pecados, pelos livramentos e pelo cumprimento das promessas. Devemos agradecer ao Senhor pelo seu amor, graça e misericórdia (I Ts 5.18 cf. Cl 3.15; Sl 103.1-6).

3 - Petição. Somente ao Senhor devemos rogar, pedir ou implorar. Somente Ele nos dá proteção, provisão, sustento, cura, sabedoria e opera milagres em nossas vidas. Devemos pedir ao Senhor aquilo que está de acordo com a sua vontade e certamente seremos honrados (I Jo 5.14,15 cf. I Pe 3.12).

4 - Disposição. Por último, devemos demonstrar a nossa alegria em servir ao Senhor, colocando-se à inteira disposição para fazer aquilo que lhe apraz. É também sujeitar-se à sua vontade e querer, seguindo suas orientações e mandamentos (Sl 100.2; Is 6.8; Rm 12.11).

Como devemos orar: Devemos nos dirigir ao Senhor com toda reverência, respeito e carinho, com o coração ao mesmo tempo em que feliz, arrependido, quebrantado e contrito, disposto a amá-lo, honrá-lo e adorá-lo sem limites (Sl 51.17; Cl 3.12). A Bíblia também nos ensina que ao orarmos não devemos usar de vãs repetições e neste caso, podemos inserir também o cuidado com termos vulgares, palavras torpes ou gírias (Mt 6.7 cf. Cl 3.8; Ef 5.4).

Tipos de oração. Por se tratar de algo singular, a oração nos conduz a presença de Deus, estabelecendo um elo entre o criador e a criatura. Na Bíblia, encontramos vários exemplos de oração, que nos servem de modelos a serem seguidos:

1 - Ações de graças. Este modelo nos ensina a orar ao Senhor com profunda gratidão em nossos corações, afim de, agradecer-lhe pelas inúmeras bênçãos, maravilhas e milagres (Ef 5.20; Cl 3.15; I Ts 5.18 cf. Sl 56.12).

2 - Clamor. Podemos orar em alta voz; com intensidade, buscando ao Senhor em meios às lutas, aflições, como também diante das promessas feitas pelo Senhor nosso Deus (Lc 18.7; II Sm 22.7 cf. Sl 17.1; Jn 2.2; Jr 33.3).

3 - Petição. Aqui aprendemos, que apenas ao Senhor devemos dirigir nossas petições, confiando aos seus cuidados as nossas necessidades (Fl 4.6 cf. Sl 20.5).

4 - Intercessão e súplica. Através deste modelo aprendemos que devemos orar uns pelos outros, compartindo uns com os outros as necessidades e dores, buscando o favor do Senhor. O Senhor Jesus nos deixou um grande exemplo de intercessão (Jo 17.9-21; I Tm 2.1; Ef 6.18 cf. Ml 1.9).

5 - Oração da fé. Este modelo nos ensina sobre a importância da fé em momentos de dificuldades e/ou enfermidades, casos extremos, onde a solução é orar ao Senhor confiando plenamente em seu poder (Tg 5.15-18; Hb 11.6 cf. Mc 11.22-24).

6 - Adoração e louvor. Como feituras das mãos de Deus, devemos adorá-lo com o melhor do nosso viver, oferecendo ao Senhor sacrifícios de louvor por seu poder, majestade e domínio (Jo 4.23,24; Cl 3.16; Ef 5.19; Hb 13.15).

7 - Arrependimento. Aprendemos, que pela oração, confessamos a Deus nossos pecados e fraquezas, pedindo o seu perdão e restauração. (Sl 32.5; 51.1-4; I Jo 1.9).

8 - Orando em espírito. Aprendemos que é possível orar em espírito, ou seja, mentalmente, orando de acordo com o nosso entendimento. Também podemos orar em línguas e receber edificação espiritual (Jd 1.20 cf. I Cor 14.4,14,15).

Recursos que fortalecem a oração. Temos a disposição recursos extraordinários que auxiliam a oração, trazendo-nos resposta e resultado eficaz:

1 - Orar com fé. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem (Hb 11.1). O efeito, resposta ou resultado da oração, está essencialmente ligado à fé do crente (Mt 21.22; Mc 11.22-24). A Bíblia nos mostra que através da fé, muitos homens e mulheres de Deus alcançaram milagres, bênçãos e vitórias experimentando em sua jornada, o sobrenatural de Deus (Hb 11.1-40).

2 - Orar professando a Palavra. Tomando a Palavra de Deus como base da oração, isto é, apresentando as promessas, o poder e a vontade soberana do Senhor como âncoras à nossa fé (Jo 15.7 cf. I Rs 18.36; Sl 119.168-171).

3 - A ajuda do Espírito Santo. Quando chegamos ao limite da mente e das nossas condições, e não sabemos o que havemos de pedir como convém, temos o auxílio do Espírito Santo que nos ajuda nas nossas fraquezas, pedindo e intercedendo ao Senhor aquilo que esteja de acordo com a sua vontade (Rm 8.26,27).

4 - Fator determinante. Uma característica fundamental e indispensável na oração é fazê-la em nome do Senhor Jesus (Ef 5.20 cf. Jo 14.13,14; 15.7,16; 16.23). Significa orar pelas coisas que estejam de acordo com a vontade do Senhor e glorifiquem o seu nome (I Jo 3.22; 5.14,15).

Impedimentos à oração. Existem muitos fatores negativos capazes de impedir que as nossas orações sejam atendidas:

1 - Falta de comunhão e perdão. Precisamos aprender a perdoar para que as nossas orações não sejam impedidas (Mc 11.25,26 cf. Mt 6.12). Viver em contendas, motivado pela inveja ou vanglória (I Cor 11.16-18 cf. Fl 2.3; Hb 12.14,15).

2 - Dúvidas ou incredulidade. A dúvida é gerada e alimentada pela falta de conhecimento da Palavra e do poder do Senhor nosso Deus. A incredulidade é um obstáculo que impossibilita a atuação divina (Tg 1.5-7 cf. Hb 11.6).

3 - Motivações egoístas. Pedir ao Senhor aquilo que não necessitamos ou coisas que atendam desejos pretensiosos (Tg 4.3). Deus não tem compromisso com o nosso “capricho”, e sim, com as nossas necessidades (Fl 4.19 cf. Sl 127.2).

4 - Relacionamentos abalados. Como anda o nosso relacionamento familiar diante de Deus? Diante dos conflitos diários, é necessário rever os nossos relacionamentos, isto é, entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos, para que as nossas orações não sejam impedidas. (I Pe 3.7 cf. Mt 5.23,24).

5 - Pecados encobertos. Viver em desobediência ou rebeldia à Palavra de Deus impede as nossas orações. O pecado torna-se um grande embaraço entre Deus e o homem (Is 59.1,2). Devemos confessar ao Senhor as nossas falhas (I Jo 1.9 cf. Pv 28.13).

ACERCA DO JEJUM

Conceito Bíblico Teológico. [Do lat. ieiunum]. Abstinência espontânea de alimento durante um período estabelecido ou específico, com o propósito de buscar ao Senhor, suas bênçãos e favor, aperfeiçoar o exercício da oração e fortalecer a vida espiritual (Mt 6.16-18).

Abstinência Natural. Nas Escrituras Sagradas, um exemplo prático da abstinência natural de alimentos, se deu no jejum de quarenta dias do Senhor Jesus, quando lemos que ele “nada comeu” e que ao fim daquele período “teve fome”. Tais ênfases nos apresenta a lógica distinção entre a fome e a sede, abrindo uma exceção para a água, já que fisicamente falando, o corpo não suporta a falta de hidratação (Lc 4.1-4).

Abstinência plena. Contudo, encontramos também vários outros exemplos bíblicos do que podemos chamar de "jejum pleno”, que evidencia a abstenção tanto de alimento como de água. Temos o exemplo da Rainha Ester e Mardoqueu (Est 4.16) e o exemplo do apóstolo Paulo que também jejuou por três dias após seu encontro com Cristo (At 9.9-11).
A Bíblia nos revela um jejum de quarenta dias feito por Moisés (Êx 34.28; Dt 9.9,18). Porém, levando em consideração a impossibilidade física, o corpo humano não pode ficar muito tempo sem água, e por se tratar de um caso específico, só há uma maneira de compreender: Envolvido pela glória divina foi sustentado de forma sobrenatural (Êx 34.29-35).

Abstinência parcial. Encontramos descrito na Palavra de Deus, um exemplo do que podemos considerar um jejum parcial, isto é, a abstenção de apenas determinados tipos de alimentos. O profeta Daniel, em certa ocasião se absteve por três semanas inteiras de alimentos específicos com o propósito de compreender uma revelação divina que lhe foi dada por visão (Dn 10.2,3).

Conceito distorcido. No sentido bíblico, o jejum não pode ser visto como penitência ou castigo, mas como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1; I Pe 2.5 cf. Sl 51.17).

Ligados em essência. Por se tratar de abstenção de alimento com fins espirituais; o jejum está essencialmente ligado à oração. É inconcebível, inadmissível, a prática do jejum sem oração (Lc 2.36,37; At 9.9-11 cf. Ne 1.4).

Quanto ao exercício. É necessário esclarecer algumas questões que envolvem o jejum, sobretudo em relação à sua prática e objetivo. Podemos relacionar algumas características importantes, que promovem a eficácia do jejum, que ligado à oração pode muito em seus efeitos, são elas:

1 - Disposição. Não devemos jejuar nos sentindo obrigados ou constrangidos. Jejum não é necessidade alheia ou coletiva, e sim, uma necessidade pessoal. Por isso, precisamos estar dispostos, munidos de um coração humilde, voluntário e sincero (Mt 6.16-18 cf. Sl 51.12; 101.2).

2 - Renúncia. Ao jejuar, precisamos abrir mão de forma responsável de atividades pessoais (afazeres que não sejam prioridades), descanso e laser, afim de, obter tempo disponível e suficiente para realizar o jejum (I Cor 7.5 cf. Mt 6.33; 16.24).

3 - Disciplina. Diante das ocupações e afazeres diários, é necessário ter disciplina para jejuar de maneira responsável e satisfatória, administrando o tempo disponível. A disciplina vai desde a higiene pessoal até o lugar ideal para a realização (Mt 6.16-18 cf. Ec 3.1).

4 - Propósito. Trata-se do objetivo; a causa pela qual estamos orando e jejuando. Assim como não tem nenhum sentido o jejum sem oração, assim também, o jejum não tem sentido sem um objetivo determinado e específico (Mt 9.14,15). O propósito deve conter em sua essência justas e piedosas intenções. (Mt 17.21; At 13.2,3 cf. Ne 1.4; Est 4.16).

Est. Bíblico: DÍZIMOS E OFERTAS, UMA ALIANÇA COM DEUS.

Sem duvidas, este é um dos assuntos mais discutidos no meio cristão tendo em vista os diversos conceitos e interpretações que são apresentados sobre as contribuições e a sua prática. O objetivo desse estudo é apresentar uma definição bíblica contemporânea sobre os dízimos e ofertas, esclarecendo a importância no desenvolvimento da obra do Senhor. É preciso esclarecer também que todo ser humano é um ser completamente dependente de Deus e uma vez que ele reconhece isso, passa a desfrutar dos cuidados do Senhor em todos os sentidos da sua vida.

QUE SÃO DÍZIMOS E OFERTAS?



Definição sobre dízimo. [Do lat. decima, décima parte de uma importância ou quantia] Oferta que representa a décima parte da renda do adorador. Não tem caráter mercantilista, nem pode ser visto como um investimento. É antes de tudo, uma aliança voluntária do homem com Deus (Gn 28.22).

Conceitos sobre as ofertas. Oferta Voluntária é aquela oferta que damos ao Senhor livremente com o propósito de agradá-lo. Oferta alçada é uma oferta específica para uma necessidade momentânea (Compra de terreno, construção ou reforma, etc.). Ambos os tipos não têm valores estabelecidos, pois toda contribuição é espontânea e pessoal (Ed 7.16 cf. Êx 35.5,21).

VERDADES SOBRE O DÍZIMO

É, sobretudo, uma aliança com Deus. Uma aliança; um compromisso espontâneo entre Deus e o homem. De um lado, o Deus provedor, aquele que está no controle de todas as coisas; do outro, o homem agindo com alegria, confiança, voluntariedade e responsabilidade (II Cor 9.7 cf. Pv 3.9).

Não é um pagamento. É necessário entender que o dízimo não é um pagamento. Deus é provedor e nos garantiu uma renda estável onde através dela podemos nos manter. É uma prática caracterizada pela confiança plena na provisão divina (Fl 4.19 cf. Gn 28.22; Lv 23.38).

Tem caráter abençoador. Aquele que é fiel ao Senhor através da aliança estabelecida, usufrui de todas as bênçãos que o Senhor reservou em sua suficiência e graça (Ml 3.10; Mt 25.21,23; II Cor 9.6-8).

Mantém a obra do Senhor. Os dízimos e ofertas mantém a obra do Senhor, que está dividida em: missões, projetos sociais e a manutenção de templos, escolas e tudo que diz respeito à Igreja. Com isso a Igreja do Senhor segue realizando a sua missão (Êx 35.21; Ml 3.10; I Cor 9.14).

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Ao falarmos sobre as contribuições financeiras para a obra do Senhor, é de fundamental importância compreender que quaisquer ofertas, dízimos ou outro tipo de contribuição devem ser motivados pelo amor e confiança, e não por barganha ou constrangimento. Existem muitos, que munidos de más intenções, têm “constrangido” o povo de Deus a dar até o que não têm, utilizando-se de chantagem emocional e até ameaças descabidas.
Com temor, entendemos que as contribuições (oferta alçada, oferta voluntária e dízimo) são exercícios cristãos históricos, relacionados aos princípios divinos e a preceitos contidos nos dois Testamentos (Ml 3.8-10; Mt 23.23; II Cor 9.6-12). Contudo, elas são espontâneas, e não obrigatórias. A Palavra de Deus nos diz: “E veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra...” (Êx 35.5,21 cf. 25.2).
Deus é o nosso Supremo provedor e dele procede toda bênção e sustento; e Ele suprirá em Cristo, todas as nossas necessidades (Fl 4.19). Tudo o que temos, pertence ao Senhor (Sl 24.1; I Cor 6.20; Tg 1.17 cf. Êx 13.2), até mesmo o dinheiro (Ag 2.8). Ele nos deu o privilégio de administrar como bons despenseiros (I Cor 4.1,2; I Pe 4.10). Como servos de Deus, devemos contribuir com alegria e não com tristeza ou por necessidade, afim de, cooperar com o desenvolvimento da sua obra. Devemos contribuir voluntariamente, “segundo propôs no seu coração” (II Cor 9.7,8).

CONCEITOS DISTORCIDOS

É negociável. Se você estabeleceu com Deus um pacto é perigoso desonrar. Negligenciar é muito perigoso e pode trazer consequências muito desagradáveis. Muitas pessoas se atolam no descontrole financeiro, por desonrarem a aliança, descumprindo a sua parte (Rm 1.31 cf. Ml 3.8).

Livre administração. O dízimo tem um propósito definido e específico, não devemos administrá-lo por conta própria, fazendo caridades ou usá-lo para o sustento pessoal, seja próprio ou de alguém. Essa é uma responsabilidade da igreja que é representada pelo seu líder (Tt 1.7 cf. Nm 18.28).

É o que sobra. O dízimo são primícias. Devemos entregar ao Senhor o que temos de melhor, dando a Ele o primeiro lugar (Nm 18.29 cf. Dt 26.2). É muito arriscado organizar a vida financeira deixando a aliança para o último plano (Mc 12.42-44 cf. Pv 3.9).

Pobreza ou renda pequena. Por menor que seja a renda de um adorador, ele precisa entender que sem Deus ele não teria nada. Mesmo ganhando pouco, aquele que é fiel ao Senhor terá a sua bênção (Mt 25.21,23; Lc 16.10).

Deus não precisa de dinheiro. A questão do dízimo não consiste numa “necessidade divina”, isto é obvio. A Bíblia diz que ao Senhor pertence todo ouro e prata (Ag 2.8).

Missionários ou Evangelistas? Eis a questão...

Tenho recebido muitos e-mails de leitores e irmãos na fé, me perguntando se existe e quais são as diferenças entre o missionário e o evangelista. Acredito que a dúvida paira sobre a maneira generalizada quando se fala sobre missões ou evangelismo, onde geralmente, todos são vistos como “missionários” ou “evangelistas” sem a evidência do dom ou ministério. É fato, que ambos estão envolvidos e essencialmente ligados à evangelização, mas a questão ministerial, ou seja, o exercício do dom é mais amplo e coerente, exigindo um esclarecimento mais detalhado e sensato.
Ouço em muitas reuniões de missões e em cultos evangelísticos (eu mesmo já falei, empolgado numa mensagem) que aqueles que contribuem financeiramente ou oram por missões são missionários, embora, em outra esfera. Na verdade é uma força de expressão, porque na prática, o missionário é de fato aquele que recebe da parte do Senhor (ministério ou igreja), a missão de realizar um trabalho específico num determinado lugar. O termo bíblico para designar aqueles que exercem este dom ministerial é Apóstolo (At 1.2; 4.33). Jesus é o nosso grande paradigma (Jo 20.21; Hb 3.1), seguido de outros grandes exemplos (At 13.1-4).
O que difere o missionário de um evangelista no sentido bíblico e prático, é que o missionário pode reunir em sua atuação, qualificações ligadas aos demais ministérios (I Tm 2.7), ou seja, enquanto o evangelista recebe um carisma específico para exercer o dom, o missionário engloba habilitações gerais evidentes nos demais ministérios (Veja o Estudo Bíblico: Os Dons Espirituais e Ministeriais). Compreendendo isto, se alguém se habilita a realizar a obra missionária por conta própria, ou seja, sai pregando o Evangelho com o argumento de que foi chamado para evangelizar, este deve ser considerado logicamente um evangelista (II Tm 4.5), porque prega o Evangelho, e não um missionário, já que não foi enviado.
De maneira geral, todo crente tem a responsabilidade de pregar o Evangelho. Porém, entre os santos, alguns são escolhidos por Deus para fazê-lo de forma mais dinâmica e eficiente (Veja o Estudo Bíblico: A Pregação do Evangelho). Por isso, em se tratando de ministério, isto é, chamada divina, o dom ministerial de evangelista é um carisma específico, que capacita o crente a disseminar de forma extraordinária as boas novas, portanto, algo sublime e especial, e não generalizado (II Tm 4.5; At 8.5,26-40; 21.8). Os dons espirituais e ministeriais são diversos, mas, apenas o Espírito Santo reparte a cada um, de acordo com a sua vontade soberana (I Cor 12.7,11), quando surge a necessidade ou ainda de acordo com o desejo do crente na busca dos dons (I Cor 12.31; 14.1).
Podemos apresentar ainda, outra diferença; a atribuição peculiar de um missionário em representar o Ministério e a Igreja a qual lhe enviou ao campo. Eles representam diretamente os que oram e contribuem financeiramente com missões, e em relação a estes posso dizer com toda convicção que são imprescindíveis; absolutamente necessários para o avanço do Evangelho e desenvolvimento da obra missionária (I Tm 2.1; Ef 6.18 cf. II Cor 9.7,8). O que seria do sustento dos missionários se não fossem as orações e as contribuições? Já o evangelista não representa a ninguém neste sentido, porque a responsabilidade de pregar o Evangelho pertence a todo crente salvo em Jesus, embora muitos negligenciem o “ide” glorioso do Senhor (Mt 28.19,20; Mc 16.15).
Uma coisa precisa ficar bem clara, tanto o missionário (aquele que recebeu da parte do Senhor uma missão específica), como o evangelista (aquele que prega o evangelho; leva as boas-novas), como também àqueles que oram e contribuem com missões, precisam estar conscientes do chamado do Senhor e exercer com alegria o ministério que o Senhor lhes confiou.

Por Elder Morais.

Encontrei um "deus" para o religioso...


Eu quero um Deus...
Um Deus que nunca deixe de me proteger...
Um Deus que nunca deixe de me abençoar...
Um Deus que nunca deixe de me atender...
Um Deus que esteja pronto pra me socorrer.

Eu quero um Deus...
Um Deus que não se meta na minha vida pessoal...
Um Deus que não ignora a prática do mal...
Um Deus que venha apenas quando eu chamar...
Um Deus que não me impeça de beber, fumar...
Um Deus que me suporte, sem me ignorar.

Eu quero um Deus...
Um Deus que compreenda quando eu me drogar...
E que não vê problemas se eu matar, roubar...
Um Deus que reconheça que o carnaval é bom...
Que edificar família já não é um dom... 
Que me deixe livre, pra cantar mentiras sem perder o tom.

Eu quero um Deus...
Um Deus que me tolere se eu adulterar...
E fazer da vida o que bem pensar...
Se me prostituo, sendo bom ou mau,
Que Ele reconheça que não fiz por mal.
Que não me chateie por manter meu vício,
Se eu não quero bênção, quero apenas lixo.

Eu quero um Deus...
Que Ele seja a cura quando estou de porre...
Que Ele seja o alívio de uma dor bem forte...
Que me traga bênçãos, que me traga sorte...
E do meu caminho afugente a morte.

Elder Dayvid Morais 16-03-2012

Estudo Bíblico: O BATISMO NAS ÁGUAS E A SANTA CEIA.

Ao falar sobre o batismo nas águas, queremos apresentar a definição, a importância e os aspectos essenciais desta doutrina, do ponto de vista bíblico e histórico. A Palavra de Deus por si mesma já nos esclarece este assunto, porém, para não se ater as polêmicas ou conotações denominacionais, precisamos aliar as referências bíblicas ao contexto histórico do batismo nas águas na dinâmica da igreja. Essa prática vai além da religiosidade comum e tem grande representatividade bíblica, espiritual e histórica para os cristãos.

O QUE REPRESENTA O BATISMO NAS ÁGUAS?

Conceito. Batismo [Do gr. baptisma, mergulho, submersão, imersão] é um ato cristão de obediência voluntária e um testemunho público do desejo pessoal de seguir a Cristo e os seus ensinamentos. É a identificação com Ele. O batismo não é apenas uma cerimônia religiosa, mas uma experiência única e especial na vida do crente (At 2.38-41). O batismo envolve uma confissão de fé no Senhorio de Cristo (At 8.36-39; Rm 10.9,10).

Simbolismo. Representa uma experiência espiritual simbólica, contudo também real. Pelo batismo nos apresentamos como “mortos” (Rm 6.3-9). Pela imersão sepultamos o “morto” (Cl 2.12). Ao sair das águas, ressuscitamos para andar em novidade de vida (Cl 3.1-3). Simboliza ainda, o arrependimento para remissão de pecados (Mt 13.11; Mc 1.4). É a circuncisão do coração; no V. T., os judeus tinham como selo de sua fé a circuncisão; no N. T., ela acontece no coração (Rm 2.28,29 cf. Cl 2.11,12).

Ordenança. Jesus não só ordenou o batismo (Mt 28.19; Mc 16.16), como ele mesmo se submeteu com toda humildade e alegria, a fim de cumprir a vontade de Deus (Mt 3.13-17). Além dos discípulos, seguem vários outros exemplos, inclusive, o exemplo do apóstolo Paulo (At 9.17,18).

Para quem é o batismo? O batismo nas águas é uma parte essencial da obediência; não é opcional. Recusar o batismo nas águas é viver em desobediência à Palavra de Deus. Em muitos textos, encontramos pessoas que ouviram, creram e receberam a Palavra de salvação, e logo eram batizadas: Os samaritanos creram e foram batizados (At 8.12-15); O eunuco em Gaza (At 8.35-38); Pedro ordenou que os gentios fossem batizados (At 10.47,48); Os novos convertidos em Corinto e em Éfeso (At 18.8; 19.4,5). O arrependimento, fé e confissão sempre precediam o batismo nas águas e isso exclui claramente o ensino do batismo infantil.

MÉTODO BÍBLICO E HISTÓRICO

No curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como aspersão e até por banho. Entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e, é exatamente isto que a imersão significa, não devemos praticar outras formas de batismo. Temos muitos exemplos (Mt 3.16; At 8.38,39). Não há lugar específico para o batismo, basta que o lugar tenha água suficiente para a imersão.

A RELAÇÃO INTRÍNSECA

No N. T., o batismo se tornou o rito de iniciação na comunidade cristã, onde os novos convertidos eram admitidos como membros daquela igreja e compartilhavam entre si da mesma fé em Cristo (At 2.41-47 cf. I Cor 12.12,13). Depois de tudo o que já estudamos, é inevitável reconhecer perfeita ligação entre o batismo nas águas, os membros da igreja e a santa ceia do Senhor. Algumas igrejas já não atentam mais para esse contexto bíblico e histórico, com isso, o que vemos muitas vezes são pessoas descompromissadas com o Reino de Deus, que mais não sentem o gozo da salvação e que participam da santa ceia do Senhor sem ao menos examinar-se (At 2.41,42; I Cor 11.27-30).

A CEIA DO SENHOR

A Santa Ceia. [Do lat. coena] Como também é conhecida, é uma cerimônia ou memorial realizada pelos cristãos em cumprimento à ordem do Senhor Jesus (Mt 26.26-29; I Cor 11.23-26). É um ato solene onde o objetivo principal é lembrarmos o que Cristo fez por nós. Também representa comunhão entre os membros do corpo de Cristo (I Cor 10.16).

Elementos simbólicos. O pão que simboliza o corpo o Senhor partido por nós. E o vinho ou cálice, representa a nova aliança do sangue de Jesus para remissão dos pecados (Mt 26.26-28 cf. I Cor 11.23-25).

COMO DEVEMOS PARTICIPAR DA CEIA?

Propósito. Sempre que ceamos relembramos o sacrifício de Jesus (v.26); O propósito consiste em um sacrifício vivo, santo e agradável (Rm 12.1); Adorando ao Senhor em espírito e em verdade (Jo 4.23,24).

Autoexame. Examinar a própria vida é um exercício que dispensa a disciplina (v.28, 31); Não julguemos, para não sermos julgados (Mt 7.1,2); Deus é quem nos julga, nos conhece e nos disciplina (v. 32).

Comunhão. Comunhão promove avivamento e pentecoste (At 2.1,2); Comunhão promove união, bem-comum e cumplicidade (At 2.42-46); Comunhão nos conduz ao verdadeiro sentido do perdão (Mt 6.12,14 e 15).

Estudo Bíblico: A DINÂMICA DA SALVAÇÃO.

Através de intentos e ideias moralistas, o homem procura apresentar-se diante de Deus de forma irrepreensível e aceitável, porém, a realidade humana é completamente diferente. Todos os homens são pecadores por natureza e indesculpáveis diante de Deus, ou seja, todos estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.23; 5.12). Em consequência da afronta e desobediência do homem, a natureza humana foi contaminada pelo pecado, entrando num período de mortes, desarmonias, conflitos e angústias. Todavia, o Senhor Jesus veio ao mundo justamente para destruir as obras do diabo e libertar todos os que creem do pecado, conduzindo-os de volta a presença de Deus, como santos e irrepreensíveis, através da Salvação.

O QUE É SALVAÇÃO?

Conceito teológico e bíblico [Do gr. soteria; do lat. salvatio]. Salvamento, libertação de um perigo iminente, isto é, livramento do poder e da maldição do pecado; restituição do homem à plena comunhão com Deus. A Salvação é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o homem pecador recebe diretamente de Deus por Cristo Jesus. Logo, a salvação não vem pelas obras, para que ninguém se glorie, pois o homem não tem méritos próprios para alcançá-la (Rm 3.10-12,20,23-26; 5.12; Ef 2.8-11).

Obra salvadora de Cristo. Vicária e completa, capaz de libertar e redimir completamente o homem do pecado, a obra da Cruz, põe fim a todas as tentativas humanas de se reconciliar com o criador, desde o primeiro casal, quando cobriram os próprios corpos, e esconderam-se de Deus no Éden até a tentativa de redimir-se pelas obras (Gn 3; Ef 2.8).

Dom gratuito de Deus. A Salvação é adquirida mediante a fé em Cristo Jesus, logo não possível agregar outro requisito a essa dinâmica. Não vem das obras para que ninguém se glorie, ou seja, não há mérito humano capaz de libertar o homem da condenação eterna (Rm 6.23; Ef 1.8-10).

Relativo à Justificação. [Do gr. dikaios; lat. justificationem]. É o ato de declarar justo. É através desse processo que o pecador ao confessar Jesus com seu único e suficiente Salvador, é declarado justo e irrepreensível diante de Deus (Rm 5.1 cf. Ef 1.4).

Regeneração [Do lat. regenerationis]. Ato de nascer de novo. Milagre que se dá na vida daquele que aceita Jesus como Salvador pessoal (Jo 3.3,5).

A EVIDÊNCIA DA SALVAÇÃO

  Arrependimento. [Do lat. repoenitere] Contrição; ato ou efeito de voltar atrás, arrepender-se (Mc 1.15; Lc 5.32; At 26.20; II Cor 7.9,10)

     Fé salvífica. [Do hb. heemim] Proveniente da proclamação do Evangelho e que nos leva a receber Jesus como Salvador (Mc 11.22 cf. Ef 2.8).

A DINÂMICA DA SALVAÇÃO

A fonte da Salvação: “O AMOR DE DEUS”. Esse “amor” faz parte do caráter natural de Deus; é através desse amor que Ele domina, sustenta e se relaciona com os todos os homens, a natureza e o universo (Ex 9.29; Sl 24.1,2). Deus provou o seu amor por nós (Rm 5.8).

O alcance da Salvação: “O MUNDO”. A obra redentora de Cristo alcança todos os homens sem acepção, no entanto, se evidencia apenas aos que creem (Mc 16.16; cf. At 16.31). Diante de Deus, não há um justo sequer, todos pecaram e estão destituídos da sua glória (Rm 3.10,23; 5.12); A ordem de Cristo foi clara e objetiva (Mc 16.15); A Salvação não se limita à classe social ou racial (I Tm 1.15), mas está aberta a todos os que invocarem o nome do Senhor Jesus Cristo (Rm 10.12,13).

O meio da Salvação: “JESUS CRISTO”. Jesus Cristo veio ao mundo para buscar e salvar a todos os pecadores (Lc 19.10; I Tm 1.15). É o único mediador entre Deus e o homem (I Tm 2.5,6); Liberta o homem do pecado, transformando-o em nova criatura (Jo 8.36; II Cor 5.17). É preciso crer em seu sacrifício (Is 53.3-7; At 16.31) e confessá-lo com Salvador (Rm 10.9,10).

O resultado da Salvação: “A VIDA ETERNA”. Todo aquele que crê em Jesus Cristo, Filho de Deus, já tem a vida eterna (Jo 3.36). Cristo já nos deu a vida eterna; a vida está em Cristo; jamais pereceremos (Jo 10.28; I Jo 2.11,12). Vida eterna é a suprema bem-aventurança dos santos, dom gratuito de Deus por Cristo Jesus (Rm 6.23). Vida eterna significa reconhecer Deus como único e verdadeiro, e Jesus Cristo como enviado por Ele para Salvar (Jo 17.3); É o maior anseio do crente (Tt 1.2; I Jo 2.25).

A EFICÁCIA DA SALVAÇÃO

A eficácia da Salvação abrange três dimensões. Na primeira dimensão, o passado. A Bíblia nos diz que somos justificados e, portanto, dos nossos pecados o Senhor não se lembrará (Hb 10.17). Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 5.1,2,6-11; 8.1,28-39). No presente, já justificados e reconciliados com Deus, somos novas criaturas em Cristo Jesus, logo o pecado não mais nos domina (II Cor 5.15-17; Rm 6.24). E por fim, o futuro, onde seremos arrebatados, teremos os nossos corpos transformados e estaremos para sempre a serviço do Rei Jesus (Jo 14.7; I Cor 15.52; Fl 3.13,14,21).

Abertura do nosso Círculo de Oração.

     O dia 01 de março de 2012 entrou para história da obra missionária em Guayaquil, Equador. A abertura oficial do círculo de oração foi uma bênção! Deus se fez presente e nos fez muitas promessas tanto em relação ao círculo de oração, como em relação ao trabalho missionário como um todo. Tudo isso para glória e louvor do seu nome! Obrigado, Senhor!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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