Os homens têm os seus
“escolhidos”, mas o Senhor não se engana, nem se ilude com as aparências. É
comum a escolha humana privilegiar “conveniências”, acordos, relações de
amizades e até relações de interesses; diferente da escolha divina que
estabelece critérios que evidenciam e valorizam um caráter ilibado.
Como exemplo disso, citamos o
profeta Samuel, um grande homem de Deus, cujo ministério foi marcado por experiências profundas com o Senhor, porém,
sua insistência por Saul (1 Sm 15.11,35; 16.1), bem como sua predileção por
alguns dos filhos de Jessé, levando em conta a mera aparência (1 Sm 16.6,7),
marcaram negativamente o seu pastorado. No final, Samuel obedecendo a voz do
Senhor, ungiu a Davi como aquele que fora realmente escolhido (1 Sm 16.12,13).
O
que aprendemos com isso? Que na obra do Senhor, os planos humanos sempre serão
frustrados; enquanto a vontade de Deus prevalecerá no tempo oportuno.
Ministério não é um presente ou recompensa; Ministério é a vocação que se
revela na renúncia de quem suporta o crivo da chamada divina.
Pr.
Elder Morais